Temos a mania que o mundo gira à nossa volta! Que neste infinito número de seres humanos, nós somos o mais importante. Que tudo se deve a nós e é para nós. Que tudo está interligado, por um motivo incrivelmente bom ao mau, a nós!
E de repente, sem darmos por isso, o centro do mundo não somos nós! É o outro!
Aquele ou aquela que amamos.
Aquele ser mais importante numa vida que vive sempre em constante rotação de 360º sobre o nosso eixo.
Sem contarmos, numa reviravolta onde a não paramos de viajar freneticamente pelo medo que invade o coração, aquele outro ser humano é o que mais interessa numa vida fútil e sem sentido.
E, não sabendo porquê, ansiamos desesperadamente que tudo volte à sua órbita.
Não para sermos o centro do nosso mundo, mas para que o outro não tenha um mundo centrado nele.
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